Another Words


wth is going on?
11 de julho de 2010, 6:51 PM
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Eu sei que faz trilênios que eu não posto, até porque eu tenho um tumblr agora, o que deixa tudo menos pessoal – ponto positivo. Mas eu sinto falta de escrever sobre mim às vezes, coisa que os 140 caracteres do twitter não são suficientes.

Acho que faz um mês que eu venho twittando coisas como “que onda a minha” ou “putamerda, que azar o meu”. E acaba que fica nisso e eu nunca posso falar alguma coisa a mais. Primeiro que todo mundo lê, segundo que não tem espaço suficiente. Não que eu me importe que as pessoas leiam o blog, mas eu sei que quem tá lendo é porque quis, teve o trabalho de lembrar o endereço do blog, digitar e ler.

Possível leitor, faz um tempo que eu percebi que as coisas acontecem em um movimento pendular: fica tudo bem e, inevitavelmente, piora – pra que possa melhorar de novo. E vice versa. Acontece que eu acho que tou naquela extremidade incômoda que parece não voltar nunca pro movimento do relógio continuar, sabe? Não me entenda mal: as faculdades estão indo normalmente, assim como o estágio. Não tá nada incrível, mas não tá horrível também. Mas minha vida pessoal tá um fiasco completo. Em tudo, menos no quesito “família”. Pelo menos. E ainda bem. Porque é só o que me falta mesmo. Mas outra coisa que eu percebi foi que as coisas não pioram tudo de uma vez ou melhoram tudo de uma vez. Sempre tem uma partezinha da sua vida que tá tranquila e feliz, mas que, por causa das outras partes, você acaba dando menos valor. C’est la vie, não vou ficar fazendo terapia interna 24h por dia pra que eu internalize que tá tudo muito bem aqui em casa e que eu deveria estar feliz por isso. Porque o que tá ruim, tá ruim de verdade e tá me incomodando muito. E tá ruim da pior maneira possível.

Eu sei que esse é o drama da minha vida, o fato de nunca me acontecer nada e quando eu conto isso pra alguém, a pessoa acha que eu sou ingrata e blablablá, porque não percebo quanta coisa boa me acontece. E até concordo, mas eu tou precisando muito de um equilíbrio. E fico me perguntando se as coisas não me acontecem por minha culpa ou se é simplesmente porque o universo decide não ser legal comigo nesse ponto, me compensando pela estabilidade nos outros pontos da minha vida. E se a culpa é mesmo minha, o que que eu posso fazer? Sério, me diz e eu juro que faço. Eu já cogitei algumas possibilidade muito toscas pra serem executadas, porque não é possível que a resposta seja mesmo essa. Se todos os meus problemas pessoais se resumem a isso, peloamordedeus, que saco de cidade e de pessoas.

Bom, eu realmente preciso parar de escrever porque preciso sair agora. Se eu andar muito sumida, é porque as coisas melhoraram. Por favor, alguma coisa me aconteça. Por favor, universo.



É A MÚSICA DO COMEÇO!
11 de abril de 2010, 2:15 AM
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Fiquei com dó de editar o post passado, que tá bem honesto. Mas tava cantarolando a parte da música aqui, pra ver se vinha uma luz e pensei no começo do filme. Fui no youtube lindão e PAM! não era “I see you, you see me”, MÃÃÃS as músicas realmente têm uma parte parecida (com muita criatividade e boa vontade, mas era a música que eu tava pensando anyway). Nice.

(o nome da música do início é “I can’t seem to make you mine”)



I see you, you see me
11 de abril de 2010, 2:06 AM
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Botei na minha cabeça que a música dos créditos de “A Casa do Lago” era muito parecida com o final de “I see you, you see me”, the magic numbers.

Nem lembrava direito do filme, mas eu sempre mantive essa curiosidade em saber se era essa música ou não (até porque eu não me lembro onde eu a ouvi pela primeira vez e, na minha tese interna, eu acho que foi procurando a música dos créditos do filme).

Hoje eu vi que ia passar A Casa do Lago na Warner (dublado, blé) e fui ver o filme, louca pra chegar nos créditos. Acabou que eu revi o filme com muita boa vontade e amei de novo. E fiquei confusa de novo. Apesar de toda a ficção, eu ainda não tenho certeza se o roteirista foi coerente. Não vou nem começar a discutir isso, porque acabo dando um nó com as palavras e estresso e encerro o post. Anyway, choray. Lindo demais, mas vamos ao que interessa: os créditos!!!

“Tá, parem de se beijar. Cadê os créditos?” NÃO PASSA CRÉDITOS NA WARNER!!! Fuck, é o pior canal do universo. Os seriados mais toscos, os filmes dublados e SEM CRÉDITOS! Tá, até passa, mas a tela é dividida ao meio e fica com o som da metade que passa propaganda daquelas bostas de the big bang theory e two and a half men, boring, de menino.

Enfim, é lógico que eu não ia dormir curiosa desse jeito. Mesmo sendo 2 da manhã, vim aqui procurar os créditos no youtube lindão e acabei achando. Mas era uma música muito, muito aleatória, nada a ver com a do the magic numbers.

Daí eu fico imaginando da onde eu tirei essa história… porque minha vida toda (desde o lançamento do filme, óbvio), eu tinha essa comparação muito sólida na minha cabeça e toda vez que eu ouvia o instrumental do final eu lembrava dessa cena aí do lado e puff, vou ter que desapensar (nerd).

É isso, just for the record mesmo. Keanu Reeves, vc é gats, de um jeito muito particular, mas é, bjs.

Quero ver Doubt, que tava passando hoje na HBO, mas eu priorizei American Idol, lógico, e valeu súper a pena, porque os jurados gastaram a única repescagem com o fortão lá que é uma graça. (L) Até arrepiei na hora.

Enfim, tou gay, beijos.



Will you be around?
2 de abril de 2010, 12:08 AM
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Kara Dioguardi é minha nova musa. Isso porque eu comecei a viciar em American Idol e vi que uma das top 12, Didi Bonami, cantou uma música linda, Terrified, e era da Kara. Depois eu percebi que quase todas as músicas boas do mundo foram escritas pela Kara Dioguardi. hahaha E ela ainda canta muito bem…

Pra variar, nada pra contar.



Untitled no. 3
8 de março de 2010, 1:17 AM
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Achei esse site maravilhoso, the grey’s anatomy wiki, que tem tudo tudo tudo sobre os episódios. O que interessa são as músicas,porque, convenhamos, a trilha sonora de Grey’s Anatomy é incrível! Conheci muitas bandas/cantores por causa de GA. No último episódio lançado, tem duas músicas mucho legais e bem desconhecidas, porque nem no youtube tem. Tive que ir no myspace dos caras que cantam, então vou compartilhar a quem interessar:

http://www.myspace.com/jamesvmcmorrow – ouça “from the woods” desse cara e

http://www.myspace.com/aliharter – untitled no. 3 dessa, que parece muito regina spektor e ingrid michaelson.

=)



Boring
7 de março de 2010, 6:36 PM
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Não quero mais cumprir minhas 101 metas, beijos.



27 de fevereiro de 2010, 8:18 PM
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Não sei mais escrever. Não tenho mais histórias legais e, quando tenho, fico com preguiça de escrever, porque eu sei que vai tirar toda a emoção do que aconteceu. Além do mais, muitas das coisas legais que acontecem são pessoais, então acaba que eu escrevo e salvo aqui no rascunho e fica…

Por fim, eu só escrevo as big news mesmo. Do tipo: tou trabalhando de 8 às 19h, pra poder repor meu horário por causa da viagem, tou com 20 créditos na UnB, 24 na UDF e agora Lamparina. Entendeu, possível leitor?! CAOS, pra variar. =)

ai, que saco, sério. quero voltar a escrever…



Hate to say goobye
20 de fevereiro de 2010, 5:03 AM
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O grande problema em conhecer gente nova em outro país é que, uma hora ou outra, vai chegar a hora de dizer tchau. Eu sempre destestei despedidas, vide meu saudosismo quanto ao Ensino Médio. Eu sou extremamente sentimental com essas coisas.

A situação fica ainda pior quando você sabe que provavelmente vai ser a última vez que você vai ver a pessoa na vida. Tudo bem que a tecnologia tá aí pra suprir essa sensação terrível, mas de qualquer forma é diferente.

Hoje eu tive que passar pelo péssimo ritual de dizer tchau pra turma do inglês aqui. Eu sei que só fiquei lá por 3 semanas e que essa despedida me afetou mais do que a eles.

Isso aconteceu porque eu aprendi tanta coisa além dos americans idioms and vocabulary and  everything else. Na minha sala, tinha pessoas de todas as idades, da China, do Irã, da Bulgária, do Japão, da Rússia, do Afeganistão, do México, de Honduras, de El Salvador, da Guatemala… Cada uma com a sua cultura ainda muito presente na personalidade, no sotaque, nas comidas esquisitas das festinhas, no jeito de pensar, nas histórias… Não tem como você tar nesse meio, com tanta gente completamente diferente e isso não te afetar.

Eu percebi o quanto o Brasil é um país maravilhoso. A gente vota! Sério, a gente realmente vota! Quando eu perguntei pra Helen, uma 40-something years old chinese, como era o sistema eleitoral de lá (só fiz essa pergunta nerd porque a gente tava na civic week) ela disse que não sabia, porque nunca tinha votado. Tá certo que nem sempre a gente vota na pessoa certa, mas quando algum político faz uma puta de uma burrada, a gente pode falar pra deus e o mundo “político burro!” sem ser preso. O Kiyaroshi, the cutie and funny  iranian doctor, disse que ninguém lá pode falar uma coisa dessas, porque o governo não vai deixar passar batido. Eu sei que na teoria todo mundo sabe que a China e o Irã são países democraticamente falhos. Mas uma coisa é você ver na TV o que acontece e outra é você falar com alguém que já viveu naquela sociedade, com as próprias impressões e experiências naquilo que pra nós, brasileiros, parece uma coisa do século retrasado.

Eu percebi também o quanto o Brasil ainda pode melhorar. A Denny,  the beautiful girl from Bulgaria, disse que achava que ia pedir demissão porque a moça que tá substituindo ela enquanto ela tá aqui nos EUA tem 40 anos e, se ela perder o emprego, vai demorar muito pra achar outro. Enquanto que ela (a Denny) é nova ainda e tem bem mais chances de conseguir um outro emprego. Oi?! Você mora no planeta Terra? Esse tipo de bondade ainda existe por aqui?

Esse tipo de experiência faz você abrir seus horizontes e ver tanta coisa… O malandro da Guatemala de roupa larga lá do fundão na verdade escreve muitíssimo bem, o chinês que tem cara de não querer muito papo senta do seu lado pra saber como é a sua cidade, o vovô de boné de Honduras anota o nome de cada aluno que aparece na aula pra que ele não esqueça, o colombiano sério da voz grossa lê o jornal diário e sabe a origem de todas as palavras que são escritas no quadro, o mala de El Salvador que te chama pra sair fala coisas pra você repensar sobre si mesma, a iraniana cheia de maquiagem tem o sorriso mais bonito do mundo e uma simpatia incomparável, a japonesinha magrela e tímida é a pessoa mais doce que se pode conhecer, sem ser idiota… O professor que faz piadinha sobre o seu jeito de sentar e que faz careta quando você fala baixo demais fala as coisas mais simples que dão aquele nó no peito.

Essas e tantas outras muitas lembranças das minhas três últimas semanas na escola me fizeram repensar sobre muitas, muitas coisas sobre mim mesma. Eu espero não esquecer tão cedo desse aprendizado e, principalmente, daqueles que me ensinaram tudo isso.



8 de fevereiro de 2010, 9:42 PM
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Aquela história de vir um cara, puxar assunto e te chamar pra sair que sempre soou muito romântica: ba-bo-sei-ra! Cha-ti-ce! Bre-ga! Não, ainda é a mesma Paula que escreve aqui desde o começo. Mas parece que quando as coisas me acontecem, eu perco completamente o interesse.

Bah.



Dark and Twisty
10 de dezembro de 2009, 5:46 AM
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Meredith Grey, segunda, terceira e quarta temporadas. Esse tem sido meu drama dos últimos dias. Essa coisa interminável e doentia, que faz bem por um segundo e mal pelos mil seguintes.

Preciso de um post-it azul, caramba! Me prometa alguma coisa, qualquer que seja.

Ok, moving on. Viajo hoje e as coisas vão se acalmar, como sempre. Dessa vez eu aprendi, eu juro.

E mais um quote dela, pra minha listinha de sabedorias pra vida, que sintetiza tudo que eu aprendi com essas coisas imbecis que insistem em aparecer pra mim:

Denial. It’s not just a river in Egypt. It’s a freaking ocean.

Beijos,

último post do ano no Brasil, amém.