Another Words


Untitled no. 3
8 de março de 2010, 1:17 AM
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Achei esse site maravilhoso, the grey’s anatomy wiki, que tem tudo tudo tudo sobre os episódios. O que interessa são as músicas,porque, convenhamos, a trilha sonora de Grey’s Anatomy é incrível! Conheci muitas bandas/cantores por causa de GA. No último episódio lançado, tem duas músicas mucho legais e bem desconhecidas, porque nem no youtube tem. Tive que ir no myspace dos caras que cantam, então vou compartilhar a quem interessar:

http://www.myspace.com/jamesvmcmorrow – ouça “from the woods” desse cara e

http://www.myspace.com/aliharter – untitled no. 3 dessa, que parece muito regina spektor e ingrid michaelson.

=)



Dark and Twisty
10 de dezembro de 2009, 5:46 AM
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Meredith Grey, segunda, terceira e quarta temporadas. Esse tem sido meu drama dos últimos dias. Essa coisa interminável e doentia, que faz bem por um segundo e mal pelos mil seguintes.

Preciso de um post-it azul, caramba! Me prometa alguma coisa, qualquer que seja.

Ok, moving on. Viajo hoje e as coisas vão se acalmar, como sempre. Dessa vez eu aprendi, eu juro.

E mais um quote dela, pra minha listinha de sabedorias pra vida, que sintetiza tudo que eu aprendi com essas coisas imbecis que insistem em aparecer pra mim:

Denial. It’s not just a river in Egypt. It’s a freaking ocean.

Beijos,

último post do ano no Brasil, amém.



Brand New Eyes
9 de outubro de 2009, 11:48 PM
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Agora que eu já conheço bem as músicas do novo álbum do Paramore, vim comentar. Eu ainda não sei se é melhor que o álbum All We Know is Falling, mas talvez seja melhor do que o Riot!. Acho que eu penso assim porque as minhas músicas preferidas do Paramore são de All We Know Is Falling, tirando “Decode” e “I Caught Myself”, que, como não tem no meeeu Riot!, eu considero como músicas à parte.

Mas, com certeza, tem umas músicas muuito boas em Brand New Eyes, começando pelo novo single, Ignorance. A voz da Hayley tá incrível como sempre e dá muita vontade de gritar e pular na música. Outras nesse estilo não-meloso que eu gostei foi Careful e Brick By Boring Brick , que você quase consegue imaginar como seria a banda tocando, porque são muuito empolgantes. Eu também gostei muito de Playing God e Turn It Off (principalmente quando ela canta “I wanna know what it be like to find perfection in the pride, to see nothing in the light”), que é daquelas músicas típicas do Paramore, que mesmo que não fosse a Hayley que cantasse, daria pra saber que é do Paramore. Daí, vem The Only Exception, uma das melosinhas, que eu particularmente adorei, dá só uma olhadinha na letra, que gracinha…

Daí, tem umas que eu não gosto tanto, mas ouço: Feeling Sorry (só por causa da letra, que eu acho muito apropriada), Where the Lines Overlap (que é meio Avril Lavigne, iul) e Misguided Ghosts (que é meio melosinha, então depende do estado de espírito). Daí, tem as chatas de sempre que todo álbum deles têm, insuportáveis, óbvias, enjoativas e blablablá… em All I know is Falling é Pressure e Emergency, em Riot! é For a Pessimist, I’m Pretty Optimistic, That’s What You Get e Hallelujah (fuck, essa é muito chata!!! Ouvi umas 5 vezes na vida). E em Brand New Eyes é Looking Up (a pior, meldels.) e All I Wanted (Avril Lavigne demais, boooring!!! E a Hayley começa com aquela voz estridente chata de “Hallelujah”.).

Mas enfim: o álbum é muito bom e as músicas boas são realmente muito boas. Vale súper a pena ouvir. :)

Vou ver Grey’s agora. Tá meio chato, já que a Meredith e o Derek se acertaram de vez e estão felizes para todo o sempre eterno. Esse câncer da Izzie tá me irritando já e eu odeeeeio o Karev, porque além dele ser muito feio e desagradável, tá um porre na temporada. A Cristina tá começando a ficar gayzinha por causa do Owen. A relação da Callie com a pediatra que eu esqueci o nome tá morna também. A Lexie tá numa boa com o bonitão lá, o McSteamy, que eu também esqueci o nome. Enfim, tá tudo bem, menos a Izzie = BORING! Isso quer dizer que vai acontecer uma coisa bombástica, que vai dar a reviravolta da temporada. Bom, se a reviravolta não for a fusão do SGH com o Mercy West, porque senão vai ser muito sem graça.

Ok, que inútil esse último parágrafo. hehehe. Se acontecer uma coisa súper bombástica (no seriado, eu digo), venho aqui postar.



Observação rápida
10 de abril de 2009, 6:32 PM
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Chuta qual o nome do próximo episódio que irá ao ar de Grey’s Anatomy!
Sweet Surrender, possível leitor. Eu e Shonda Rhimes em plena sintonia. Haha! Eu sei que ela deu nome ao episódio bem antes, mas enfim… muita coincidência.

Sweet Surrender é uma música da Sarah Mclachlan que eu baixei ontem e tava ouvindo enquanto escrevia o post passado.



I am destroyer, I am lover
2 de abril de 2009, 11:44 PM
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“All the pain and the fear and the crap. Maybe going through all of that is what keeps us moving forward. It’s what pushes us. Maybe we have to get a little messed up, before we can step up.”

Desde pequena, os finais felizes e românticos fizeram parte dos meus próprios sonhos, que vinham em forma do rumo que eu dava pra vida das minhas barbies. Era sempre a mesma história: a menina que se apaixonava pelo rapaz, mas a amiga também queria ele. No fim das contas, a menina e o rapaz ficavam juntos e felizes e era hora de guardar a bagunça.

Mesmo que inconscientemente, era isso que eu esperava que fosse acontecer comigo. Eu me apaixonar pelo rapaz, ter algumas turbulências pra dar emoção à história, mas ficarmos juntos no final.

Depois de quase uma década de barbies aposentadas, dá pra fazer um balanço do que me aconteceu: sem paixões pelo rapaz, muitíssimas turbulências que não dão tanta emoção quanto eu pensava e sem final juntinho e feliz. (Eu sei que é cedo pra eu ficar falando sobre paixões e finais como uma coisa definitiva, como pareceu ser. Não foi a intenção…)

Quando a gente vai crescendo, o parâmetro, que antes era as histórias da Disney, vai mudando. Aos 12/13, você espera encontrar um amor high school, com demonstrações públicas de afeto, saídas para lugares alternativos,  que nem  em “10 coisas que eu odeio em você”.

Depois que você termina o Ensino Médio, percebe que não tinha nada das comédias românticas high school. Um adendo: devo dizer que tive uma oportunidade sensacional dessas de filmes. Acho que foi com o rapaz que vou chamar de “Push Boy”, que foi o verdadeiro motivo que me impulsionou fazer a coisa mais sensata do mundo (apesar de ser também responsável por eu desfazer a coisa. Mas eu costumo guardar só as boas lembranças…)
Tá. O fato é que um dia, de manhã, estava eu pegando os livros no armário quando ele chegou de fininho e estendeu o braço, que nem nas cenas de filme mesmo.

Falei disso porque acabei percebendo depois que romances high school não são pra mim. No fim dessa cena no filme, a menina fica toda contentezinha e com borboletas estomacais, querendo contar pras amigas que o broto falou com ela. O fim da minha cena foi eu fazendo piadinha “meudeus! E esse braço aí? Isso é muito high school, ‘Push Boy’.” ¬¬

Foi o fim da Era High School. Eu comecei a querer pra mim uma paixão simples,Grey's Anatomy sem surpresas, sem declarações com flores e serenata. Só queria ser correspondida e saber conviver com a pessoa. Comecei a basear meu novo modelo de relacionamento bem sucedido no da Meredith Grey. Muitíssimas turbulências, aparentemente inconsertáveis. A incapacidade de ser racional em relação a essas questões e, de repente, ser tomada pela impulsividade de dizer “pick me, choose me, love me” ou de ligar às 3 da manhã dizendo “Volta, por favor!”. A sensação de não saber o que fazer quando tá mais que claro o que eu quero. O silêncio que não deveria existir… ou melhor, a falta de palavras na hora certa. Por fim, acabei me encontrando numa personagem de seriado e até ela teve seu final feliz. Não do jeito utópico, mas de um jeito possível. Romântico e possível.

No último episódio, o Derek tirou a barba e pediu ela em casamento no elevador:

– You say you’re all darky and twisty. It’s not a flaw. It’s a strength. It makes you who you are. I’m not gonna get down on my knees, I’m not gonna ask you a question. I love you, Meredith Grey. And I wanna spend the rest of my life with you.

– And I wanna spend the rest of my life with you.

O que eu quero dizer é que não espero mais rapazes cavalheiros com flores e chocolates, nem carinhas descolados que vão me surpreender… Tá, não espero também que caras gatões me peçam em casamento num elevador cheio de tomografias. Não espero nada, aliás. Sem resposta mesmo pra um “idea of a perfect date”. Pra falar a verdade, acho que uma conversa longa e significativa já melhoraria bastante. (tá, falar do perfect date não é o ponto aqui.)

Quando um relacionamento (mesmo que seja só o protótipo de um) acaba, bate essa descrença de que vai aparecer alguém que realmente signifique alguma coisa, a ponto de você desejar lembrar. Você não sabe se é por causa dos seus sonhos, que acabaram ficando quase inatingíveis ou, pior, se é pela falta deles, a ponto de um perfect date não ser considerado como tal. Não sabe também se é pelas outras pessoas, que talvez não desejem a mesma coisa que você, que talvez nem desejem, só deixam as coisas acontecerem. E, cada vez que isso acontece, aumenta a insegurança, porque você acaba percebendo que tem alguma coisa errada. E acaba acreditando que o que tá errado é você.